
Pessoal,
Como a maioria já sabe, defendi meu mestrado em Engenharia de Software lá no IME-USP em 29/09/2006. Foram quase 4 anos de São Paulo, trabalhando, fazendo mestrado e dando aulas à noite. Com uma perninha quebrada no meio do caminho (o que me rendeu 9 pinos e uma placa - mas isso não foi durante o estudo - eu garanto heheh) e alguns bons fios de cabelo branco, alcancei mais um objetivo. Foi uma fase muito boa da minha vida.. e, como disse na minha defesa, "não conseguirei dev

Depois temos um emocionante (hehe) momento de apresentação de slides da defesa (segundo minha irmã, minha roupa estava combinando com o ppt). Acho que aí alguém estava me perguntando algo.
Após 3 horas de defesa (apresentação + banca + perguntas da platéia), saímos pra comemorar - eu estava só o pó. O Getúlio foi o representante oficial da Comp2001 no evento. Pense num cabra feliz!! :-)

Bem, como a maioria também sabe, eu conheci por meio da Silvia, meu atual namorado: Rodrigo. Talvez nem todos saibam que eu o conheci apenas 5 dias antes de me mudar de São Paulo para Brasília. Resultado: 5 meses depois ele se mudou pra cá. E mais 5 meses depois me pediu em casamento :-) Aproveitamos a ida para SP e ficamos noivos na casa da família dele (uma cidade a 70km da capital chamada Alumínio - que o Getúlio também conhece, né Get!!).

Fiquei muuuuito feliz por essa outra conquista, agora bem maior: a de encontrar minha cara metade - 26 anos para achar :-) Segue aí uma foto do noivado (aliança tinindo). Agora é esperar o casório ano que vem!!
2 comentários:
Ae Claudinha!!! Duplo parabéns para você. Bom ver o Getúliio como o representante da turma presente na defesa do seu mestrado. Só não entendi a pose que ele fez pra foto... Será que estava tentando imitar o Lula escondendo o dedo mindinho??? hehehe..
Como diria no meu tempo: mó cortacoito. entretanto, para não ser rude (o que me é impossível), largo o seguinte:
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Então.
Estava indo pegar um táxi...
De repente paro numa praça. Nada demais. Sabia onde estava indo. Mas
só não havia captado o detalhe. Não tive uma percepção maior das coisas.
Eu estava no Largo de Moema.
Explicando: a chegada em São Paulo, para mim, é Moema. Sempre foi.
Explico novamente: meu irmão trabalhava em Moema e, para ser mais exato - em um prédio justamente à frente desta praça. Fui algumas vezes lá, visitá-lo, entre uma entrevista ou outra de emprego.
Lembro-me com detalhes que normalmente minha memória não colabora. Era quente - verão. Não aqueles calores infernais que fazem no sul, mas uma temperatura agradável. Lembro da brisa e daquele centro comercial de Moema, que somente os moradores conhecem.
Isto representa São Paulo para mim. Ao menos minha primeira impressão. Minha lembrança de chegada. Calor, ruas imensas e intermináveis casas e lojas.
(Não, eu não me lembro de árvores - um dos orgulhos dos que residem naquele bairro - se você quiser ver árvores ao meio de concreto, vá a Porto Alegre. Depois você me conta o que achou - e olha que odeio PoA).
Voltando.
Estava eu, quase dois anos depois de ter chegado em Sampa, novamente naquela praça. E desta vez estava de partida.
Largo de Moema.
Estava muito frio. Tremia (frio mesmo). Até minhas orelhas doiam, para teres uma idéia. Era noite.
Noite.
E eu estava, em poucos dias, partindo de São Paulo.
Achei engraçado. Não sei bem porque.
Mas eu, quase bêbado (bebo muito mas aquela noite sequer tinha bebido), fitava o prédio onde meu irmão trabalhava à época da minha chegada. Dois anos antes. Olhava dali o edifício de onde saira há pouco. Presente e passado, agora. Milhares de histórias a contar. Sentimentos demais para condensar. Que caminho tomar - seja qual for eu sei que histórias melhores virão.
Acendi um cigarro, enquanto olhava ao redor.
Só depois de fumá-lo inteiro, entrei no táxi e fui embora.
Prá casa.
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Parabéns Cláudia ("meu nome é sem acento"). Que continues sempre indo ao funhouse. Eu, ao menos, estou sempre lá.
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