22 março 2006
Aprendendo inglês de verdade
Na última segunda-feira terminei de ler o meu primeiro livro (não técnico) em inglês. A idéia de comprar um livro em inglês me ocorreu na última viagem para Brasília, quando estava no aeroporto esperando para fazer o embarque. Entrei em uma livraria a procura de um livro e me deparei com alguns títulos do Dan Brown, o mesmo autor de 'O Código da Vinci'. Como eu já tinha lido e gostado do estilo de escrita dele, resolvi arriscar alguns reais e comprar a versão original em inglês do 'Ponto de Impacto'.
Já me disseram várias vezes que os títulos originais são bem melhores que as versões traduzidas. Sei que isso se aplica principalmente aos livros técnicos, mas com relação a romances, minha experiência também foi bastante positiva. O livro tem umas 550 páginas (versão de bolso) e a leitura foi relativamente fácil. Tenho que admitir que não entendi 100% do que estava escrito, mas posso considerar uns 85%, o que é bastante aceitável. A maior dificuldade que encontrei é quando o autor descreve ambientes e lugares. Ele faz uso de um monte de adjetivos que eu nunca vi na minha vida. Mas no final das contas agente consegue pegar a idéia geral da coisa. O importante é que os diálogos entre os personagens são bem tranquilos de ler.
Posso dizer que foi uma ótima experiência, e já estou de olho no próximo título, que tem grandes chances de ser 'Hackers & Painters'.
06 março 2006
Mundo pequeno...
01 março 2006
Carnaval de Recife e Olinda
Fala meu povo, estou aqui mais uma vez para postar sobre as farras. E como não tem farra maior que o carnaval resolvi falar um pouco do que passei este ano aqui em Recife e em Olinda. O carnaval daqui é um dos mais conhecidos do Brasil e eu, como mais uma pessoa de fora, tinha uma impressão diferente do que na realidade acontece por aqui.
A principal diferença que se nota é que o carnaval aqui não é só ligar um som alto e fazer festa o dia inteiro e se conseguir a noite também. A parada aqui é coisa de tradição, cultural mesmo, tanto que agente não passa nem perto de escutar as "músicas baianas" tipo Chiclete com Banana, Asa de Águia e principalmente Funk (ninguém merece). O que manda aqui mesmo é o Frevo (que não é novidade pra ninguém) e o Maracatu ([1],[2]) mas agente ainda encontra alguns blocos que tocam um Sambão.
Como dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, tirei algumas fotos do meu celular para a vocês darem uma olhada. Estas duas primeras fotos foram tiradas bem na entrada de onde a farra acontece Olinda, antes de subir a ladeira para a cidade alta. Dá pra ter noção do tanto de gente:
Tá vendo essa ladeira aí nas fotos de cima? Pois então, quando a escalada acaba, chegamos na praça da prefeitura, que é um dos locais principais da festa, onde obrigatoriamente todos os blocos passam. A consequência disso é que você quase não consegue andar pela rua, e o povo aqui nesse ponto não é dos mais amigáveis não. Então o negócio é tocar o barco e ir pra outro lugar.
Quando estava passando pela prefeitura, encontramos com um bloco de bumba-meu-boi. Na verdade não sei se este é o nome correto, me desculpem se estiver errado. Bom, achei que seria interessante tirar uma foto.
Um ritmo que eu ainda não conhecia e que gostei muito foi o Maracatu. É contagiante ver aqueles tambores tocando uma batida forte e sem você perceber já está dançando no ritmo do batuque. O Maracatu se divide em dois tipos básicos, o Nação e o Rural. A diferença básica entre os dois é a velocidade e o ritmo da música. No primeiro tipo, o ritmo é um pouco mais lento e o bloco aproveita para fazer algumas coreografias com as baquetas e os chocalhos.
Já no Maracatu rural, o ritmo é bastante acelerado e temos a presença de um personagem chamado Caboclo de Lança. É uma tradição muito forte e as pessoas vestem essas fantasias quentes e pesadas (mais de 30 kg) em baixo de um calor 35 graus.
Como deu pra perceber pelas fotos, o carnaval em Olinda começa logo cedo. O bom é chegar por lá por volta das 10 horas da manha. Mas se vocês estavam achando muito ficar o dia inteiro tomando cerveja, dançando e fazendo farra, não viram nada. É sair de Olinda, tomar um banho pra tirar aquela mistura de suor e filtro solar e ir direto pro bairro do Recife antigo, onde tinhamos mais carnaval de rua e um palco monstro onde rolavam altos shows de todos os tipos. Teve até Lecy Brandão e Martinho da Vila tocando um sambinha. Mas o que eu mais gostei mesmo foi o Show do Alceu Valença tocando no ritmo do carnaval. Muito bom mesmo! Me impressionou ele estar com 58 anos e ainda estar muito melhor do que muitos na nossa idade, correndo de um lado a outro do palco, cantando e pulando sem perder o fôlego.
No final das contas, acho que compensa passar um carnaval por aqui pra conhecer e tirar suas próprias conclusões. Ainda mais agora que todos têm lugar pra ficar e guia turístico disponível, pelo menos à noite e nos finais de semana, se é que vocês me entendem.
A principal diferença que se nota é que o carnaval aqui não é só ligar um som alto e fazer festa o dia inteiro e se conseguir a noite também. A parada aqui é coisa de tradição, cultural mesmo, tanto que agente não passa nem perto de escutar as "músicas baianas" tipo Chiclete com Banana, Asa de Águia e principalmente Funk (ninguém merece). O que manda aqui mesmo é o Frevo (que não é novidade pra ninguém) e o Maracatu ([1],[2]) mas agente ainda encontra alguns blocos que tocam um Sambão.
Como dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, tirei algumas fotos do meu celular para a vocês darem uma olhada. Estas duas primeras fotos foram tiradas bem na entrada de onde a farra acontece Olinda, antes de subir a ladeira para a cidade alta. Dá pra ter noção do tanto de gente:
Tá vendo essa ladeira aí nas fotos de cima? Pois então, quando a escalada acaba, chegamos na praça da prefeitura, que é um dos locais principais da festa, onde obrigatoriamente todos os blocos passam. A consequência disso é que você quase não consegue andar pela rua, e o povo aqui nesse ponto não é dos mais amigáveis não. Então o negócio é tocar o barco e ir pra outro lugar.
Quando estava passando pela prefeitura, encontramos com um bloco de bumba-meu-boi. Na verdade não sei se este é o nome correto, me desculpem se estiver errado. Bom, achei que seria interessante tirar uma foto.
Um ritmo que eu ainda não conhecia e que gostei muito foi o Maracatu. É contagiante ver aqueles tambores tocando uma batida forte e sem você perceber já está dançando no ritmo do batuque. O Maracatu se divide em dois tipos básicos, o Nação e o Rural. A diferença básica entre os dois é a velocidade e o ritmo da música. No primeiro tipo, o ritmo é um pouco mais lento e o bloco aproveita para fazer algumas coreografias com as baquetas e os chocalhos.
Já no Maracatu rural, o ritmo é bastante acelerado e temos a presença de um personagem chamado Caboclo de Lança. É uma tradição muito forte e as pessoas vestem essas fantasias quentes e pesadas (mais de 30 kg) em baixo de um calor 35 graus.
Como deu pra perceber pelas fotos, o carnaval em Olinda começa logo cedo. O bom é chegar por lá por volta das 10 horas da manha. Mas se vocês estavam achando muito ficar o dia inteiro tomando cerveja, dançando e fazendo farra, não viram nada. É sair de Olinda, tomar um banho pra tirar aquela mistura de suor e filtro solar e ir direto pro bairro do Recife antigo, onde tinhamos mais carnaval de rua e um palco monstro onde rolavam altos shows de todos os tipos. Teve até Lecy Brandão e Martinho da Vila tocando um sambinha. Mas o que eu mais gostei mesmo foi o Show do Alceu Valença tocando no ritmo do carnaval. Muito bom mesmo! Me impressionou ele estar com 58 anos e ainda estar muito melhor do que muitos na nossa idade, correndo de um lado a outro do palco, cantando e pulando sem perder o fôlego.
No final das contas, acho que compensa passar um carnaval por aqui pra conhecer e tirar suas próprias conclusões. Ainda mais agora que todos têm lugar pra ficar e guia turístico disponível, pelo menos à noite e nos finais de semana, se é que vocês me entendem.
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