18 outubro 2006

2 em 1: Defesa e Noivado


Pessoal,

Como a maioria já sabe, defendi meu mestrado em Engenharia de Software lá no IME-USP em 29/09/2006. Foram quase 4 anos de São Paulo, trabalhando, fazendo mestrado e dando aulas à noite. Com uma perninha quebrada no meio do caminho (o que me rendeu 9 pinos e uma placa - mas isso não foi durante o estudo - eu garanto heheh) e alguns bons fios de cabelo branco, alcancei mais um objetivo. Foi uma fase muito boa da minha vida.. e, como disse na minha defesa, "não conseguirei devolver à USP o quanto ela me ofereceu". A primeira foto é da minha irmã Luciana, eu, minha orientadora Ana Cristina V. de Melo e o famoso Jesus Salvador (conhecido também como meu pai).

Depois temos um emocionante (hehe) momento de apresentação de slides da defesa (segundo minha irmã, minha roupa estava combinando com o ppt). Acho que aí alguém estava me perguntando algo.

Após 3 horas de defesa (apresentação + banca + perguntas da platéia), saímos pra comemorar - eu estava só o pó. O Getúlio foi o representante oficial da Comp2001 no evento. Pense num cabra feliz!! :-)

Bem, como a maioria também sabe, eu conheci por meio da Silvia, meu atual namorado: Rodrigo. Talvez nem todos saibam que eu o conheci apenas 5 dias antes de me mudar de São Paulo para Brasília. Resultado: 5 meses depois ele se mudou pra cá. E mais 5 meses depois me pediu em casamento :-) Aproveitamos a ida para SP e ficamos noivos na casa da família dele (uma cidade a 70km da capital chamada Alumínio - que o Getúlio também conhece, né Get!!).
Pense numa pessoa que estava só o pó no noivado (vide olheiras)!!
Fiquei muuuuito feliz por essa outra conquista, agora bem maior: a de encontrar minha cara metade - 26 anos para achar :-) Segue aí uma foto do noivado (aliança tinindo). Agora é esperar o casório ano que vem!!

2 comentários:

etrunko disse...

Ae Claudinha!!! Duplo parabéns para você. Bom ver o Getúliio como o representante da turma presente na defesa do seu mestrado. Só não entendi a pose que ele fez pra foto... Será que estava tentando imitar o Lula escondendo o dedo mindinho??? hehehe..

Unknown disse...

Como diria no meu tempo: mó cortacoito. entretanto, para não ser rude (o que me é impossível), largo o seguinte:
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Então.

Estava indo pegar um táxi...

De repente paro numa praça. Nada demais. Sabia onde estava indo. Mas
só não havia captado o detalhe. Não tive uma percepção maior das coisas.

Eu estava no Largo de Moema.

Explicando: a chegada em São Paulo, para mim, é Moema. Sempre foi.
Explico novamente: meu irmão trabalhava em Moema e, para ser mais exato - em um prédio justamente à frente desta praça. Fui algumas vezes lá, visitá-lo, entre uma entrevista ou outra de emprego.

Lembro-me com detalhes que normalmente minha memória não colabora. Era quente - verão. Não aqueles calores infernais que fazem no sul, mas uma temperatura agradável. Lembro da brisa e daquele centro comercial de Moema, que somente os moradores conhecem.

Isto representa São Paulo para mim. Ao menos minha primeira impressão. Minha lembrança de chegada. Calor, ruas imensas e intermináveis casas e lojas.

(Não, eu não me lembro de árvores - um dos orgulhos dos que residem naquele bairro - se você quiser ver árvores ao meio de concreto, vá a Porto Alegre. Depois você me conta o que achou - e olha que odeio PoA).

Voltando.

Estava eu, quase dois anos depois de ter chegado em Sampa, novamente naquela praça. E desta vez estava de partida.

Largo de Moema.

Estava muito frio. Tremia (frio mesmo). Até minhas orelhas doiam, para teres uma idéia. Era noite.

Noite.

E eu estava, em poucos dias, partindo de São Paulo.

Achei engraçado. Não sei bem porque.

Mas eu, quase bêbado (bebo muito mas aquela noite sequer tinha bebido), fitava o prédio onde meu irmão trabalhava à época da minha chegada. Dois anos antes. Olhava dali o edifício de onde saira há pouco. Presente e passado, agora. Milhares de histórias a contar. Sentimentos demais para condensar. Que caminho tomar - seja qual for eu sei que histórias melhores virão.

Acendi um cigarro, enquanto olhava ao redor.

Só depois de fumá-lo inteiro, entrei no táxi e fui embora.

Prá casa.
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Parabéns Cláudia ("meu nome é sem acento"). Que continues sempre indo ao funhouse. Eu, ao menos, estou sempre lá.